Policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte decidiram 
nesta quarta-feira, 27, manter a paralisação das atividades ostensivas e
 não sair às ruas com viaturas, apesar da decisão judicial que 
considerou a greve das tropas ilegal. A decisão foi anunciada na 
assembleia da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e 
Bombeiros Militares.
“Não
 cabe à Associação obrigar seus associados ao retorno normal das 
atividades de policiamento ostensivo, principalmente contrariando 
dispositivos legais e de segurança”, informou, em nota. Anteontem, a 
Associação foi notificada pelo Tribunal de Justiça sobre a decisão da 
desembargadora Judite Nunes, que acatou pedido do governo estadual e 
determinou o retorno imediato dos policiais.
“Os policiais 
militares não aceitam as condições que estão sendo impostas e a 
Associação não tem poder de decisão sobre a tropa”, disse Eliabe 
Marques, presidente da Associação. Segundo ele, os policiais estão 
cumprindo a lei, pois as viaturas paradas estão com o seguro irregular, 
não tendo, portanto, condições de sair às ruas. O Comando do 
Policiamento Militar informou que espera o cumprimento da ordem 
judicial.
Feridos
Na madrugada de ontem, 
dois agentes da Força Nacional, que está em Natal para cobrir a falta de
 policiamento ostensivo nas ruas, reagiram a um assalto e trocaram tiros
 com criminosos, no bairro Lagoa Seca. Uma policial, que é cabo da PM em
 Mato Grosso do Sul, foi baleada de raspão na cabeça. O outro policial 
não se feriu. Eles estavam a pé, sem fardas. 
PMs e bombeiros 
estão fora das ruas há uma semana, em protesto contra o atraso dos 
salários e a falta de condições de trabalho. A Polícia Civil participa, 
mas em regime de plantão. A Secretaria da Segurança Pública informou que
 o patrulhamento ostensivo nas ruas de Natal está sendo realizado pelo 
efetivo extra da Força Nacional.
Fonte: Portal do MSN 


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