Durante
a sessão temática nesta terça-feira (6), no Senado, para discutir a
violência e a segurança pública no Brasil, o senador José Agripino (RN)
disse que um dos maiores responsáveis pela violência no país é o tráfico
de drogas. O parlamentar pelo Rio Grande do Norte defendeu ainda que o
Brasil invista urgentemente em seus pelotões de fronteira de forma que
dê aos profissionais condições efetivas de combate ao crime.
“Temos
que dar prioridade ao combate ao narcotráfico, fortalecendo nossas
fronteiras, que é por onde a droga entra. Precisamos fazer com que esses
pelotões tenham tecnologia, armamento, equipe, ou seja, que eles tenham
condições reais e consistentes para enfrentar o tráfico de drogas”, destacou o senador. “A
droga que entra pelo Rio de Janeiro, por exemplo, é a mesma que chega a
Santana do Seridó. O tráfico consegue chegar nas menores cidades do
Brasil e contamina todo o tecido social”, acrescentou.
A
sessão temática reuniu lideranças de todos os partidos, especialistas
em segurança pública e contou com a presença do ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann. Ainda durante seu discurso, Agripino lembrou
que, em janeiro de 2017, seu estado protagonizou cenas de violência
dentro dos presídios, como a rebelião que ocorreu na Penitenciária de
Alcaçuz.
“O
que as TVs do Brasil inteiro mostraram foi uma coisa revoltante,
indignante e que envergonhou nosso estado. Brigas de facções por
dinheiro, pelo controle de tráfico. Isso leva ao expoente máximo da
brutalidade da raça humana”, destacou Agripino. “E o que houve em Alcaçuz é o que existe em muitos outros presídios no Brasil”, frisou.
José
Agripino defendeu a destinação compulsória de verba para a segurança
pública e o fim da progressão de pena para crimes relacionados a tráfico
de drogas. “A progressão de pena para crime de narcotráfico tem que
acabar. Pelotões de fronteira têm que ser prioridade nacional porque o
grande problema começa pela entrada da droga. Temos que matar o mal pela
raiz”, concluiu.
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