O semiárido da região Nordeste, vai tem um inverno com chuvas de
normal a acima do normal, nos meses de março, abril e maio. Essa foi a
conclusão da II Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro, que
foi realizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do
Norte (EMPARN) nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro. O resultado da reunião
foi apresentado na manhã desta quinta (22). O diretor-presidente da
EMPARN, Alexandre Wanderley, agradeceu aos meteorologistas e técnicos
que participaram durante três dias das discussões sobre clima e previsão
climática. O secretário estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca
(SAPE), Guilherme Saldanha, também ressaltou a importância do trabalho
dos meteorologistas, no sentido de ter informações mais precisas sobre o
previsão climática para o Rio Grande do Norte. Esteve presente também
ao encerramento da Reunião Climática, o diretor-presidente do Instituto
de Gestão de Águas (IGARN), Josivan Cardoso, que acompanhou toda a
explanação dos meteorologistas sobre o comportamento das condições
climáticas, para a partir daí planejar ações do IGARN diante da previsão
de bom inverno.
Foram três dias reunidos com objetivo de trazer resultados mais
precisos para a população e para os gestores públicos sobre a previsão
climática para o Norte do Nordeste Brasileiro. No primeiro dia(20), as
discussões foram voltadas para o Monitor de Secas do Nordeste,
instrumento para acompanhar os períodos secos, com o objetivo de
melhorar o atendimento à população e dar suporte ao poder público na
tomada de decisões voltadas para a convivência coma seca.
Meteorologistas dos centros de previsão climática do Nordeste e de
centros nacionais como o Centro de Pesquisa Tempo e Estudos Climáticos
(CPTEC/INPE) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), eles
analisaram e discutiram as informações geradas pelos modelos
meteorológicos, assim como, as condições climáticas e qual a influência
delas na geração de chuvas. Esse resultado da reunião, é semelhante a
conclusão do encontro realizado em janeiro, pela Funceme, no Ceará. Mas
desta vez segundo o meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, as
condições climáticas estão ainda mais favoráveis para que ocorra chuvas
no semiárido “a temperatura do Oceano Atlântico Sul que está mais quente
e o resfriamento no Atlântico Norte que favorecem a permanência da Zona
de Convergência Intertropical sobre a região Nordeste”. A Zona de
Convergência Intertropical é o principal sistema causador de chuva no
semiárido nordestino.
Fonte: Portal da EMPARN
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