27 março 2018

Previsão de chuvas acima da média para o Semiárido potiguar


O semiárido da região Nordeste, vai tem um inverno com chuvas de normal a acima do normal, nos meses de março, abril e maio. Essa foi a conclusão da II Reunião de Análise Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro, que foi realizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro. O resultado da reunião foi apresentado na manhã desta quinta (22). O diretor-presidente da EMPARN, Alexandre Wanderley, agradeceu aos meteorologistas e técnicos que participaram durante três dias das discussões sobre clima e previsão climática. O secretário estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), Guilherme Saldanha, também ressaltou a importância do trabalho dos meteorologistas, no sentido de ter informações mais precisas sobre o previsão climática para o Rio Grande do Norte. Esteve presente também ao encerramento da Reunião Climática, o diretor-presidente do Instituto de Gestão de Águas (IGARN), Josivan Cardoso, que acompanhou toda a explanação dos meteorologistas sobre o comportamento das condições climáticas, para a partir daí planejar ações do IGARN diante da previsão de bom inverno.  
Foram três dias reunidos com objetivo de trazer resultados mais precisos para a população e para os gestores públicos sobre a previsão climática para o Norte do Nordeste Brasileiro. No primeiro dia(20), as discussões foram voltadas para o Monitor de Secas do Nordeste, instrumento para acompanhar os períodos secos, com o objetivo de melhorar o atendimento à população e dar suporte ao poder público na tomada de decisões voltadas para a convivência coma seca.  Meteorologistas dos centros de previsão climática do Nordeste e de centros nacionais como o Centro de Pesquisa Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), eles analisaram e discutiram as informações geradas pelos modelos meteorológicos, assim como, as condições climáticas e qual a influência delas na geração de chuvas. Esse resultado da reunião, é semelhante a conclusão do encontro realizado em janeiro, pela Funceme, no Ceará. Mas desta vez segundo o meteorologista da EMPARN, Gilmar Bristot, as condições climáticas estão ainda mais favoráveis para que ocorra chuvas no semiárido “a temperatura do Oceano Atlântico Sul que está mais quente e o resfriamento no Atlântico Norte que favorecem a permanência da Zona de Convergência Intertropical sobre a região Nordeste”. A Zona de Convergência Intertropical é o principal sistema causador de chuva no semiárido nordestino.




Nenhum comentário:

Postar um comentário