05 abril 2018

No Ministério do Meio Ambiente, Agripino defende que área delimitada por decreto para pesca de atum seja revista



Durante reunião de parlamentares do RN com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, na manhã desta quarta-feira (4), o senador José Agripino (RN) disse que delimitar a área da pesca do atum é dar um passo para trás não somente no que diz respeito à economia como à proteção da região. O parlamentar potiguar se referia à publicação de um decreto presidencial que prevê a criação de dois grandes blocos de áreas de proteção ambiental marinhas, ao redor dos arquipélagos de São Pedro e São Paulo, e Trindade e Martin Vaz.

Com a medida, uma drástica redução da participação brasileira no mercado internacional de atuns pode ocorrer. “É claríssima a competição que existe entre o setor de pesca do Brasil e outros predadores internacionais. A dimensão dessa área delimitada em torno do arquipélago é uma ‘pegadinha’ para facilitar a vida do concorrente desleal porque é o trunfo que nós temos. A atuação da pesca brasileira significa proteção, inclusive do território. É uma linha auxiliar da Marinha”, frisou Agripino.

A reunião foi solicitada pelo coordenador da bancada do RN no Congresso, deputado Felipe Maia (DEM). Além de Agripino e Felipe Maia, participaram do encontro o senador Garibaldi Alves (PMDB) e o deputado Rogério Marinho (PSDB).  “Na hora em que você proíbe a pesca do atum nessas áreas, isso vai beneficiar o mercado internacional e muda, para pior, nossa situação. O que os representantes do setor querem, e têm meu total apoio, é rediscutir o tamanho da área atingida e sua normatização”, frisou  José Agripino.

Antes da reunião dos parlamentares do RN com o ministro, Agripino solicitou um encontro privado com Sarney Filho para tratar da questão do sal no Rio Grande do Norte. A reivindicação é para que o sal seja reconhecido como bem de interesse social e a comercialização do produto ganhe segurança jurídica em âmbito nacional. O senador estava acompanhado de representantes do setor salineiro. O ministro afirmou que irá se reunir mais uma vez com o setor a fim de discutir a questão e encontrar um caminho viável para solucionar o problema.


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