29 agosto 2019

“O sentimento do SINSP é de revolta e indignação”, afirma Janeayre Souto após reunião com Governadora


O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta do Rio Grande do Norte (SINSP), que participou da reunião ontem (27) com a governadora Fátima Bezerra, não saiu satisfeito da discussão.
“O Governo do Rio Grande do Norte decidiu dar 0% de reajuste aos servidores ativos, aposentados e pensionistas do executivo em 2019, mesmo já tendo autorizado reajuste de 16,38% aos procuradores do estado, além do aumento do abate teto para auditores fiscais e delegados de polícia”, diz o SINSP.
Contrariando as expectativas de todos os servidores públicos, segundo o SINSP, a governadora não assegurou de que os recursos extras, oriundos da venda da folha, serão destinados ao pagamento dos salários em atraso, como garantiu no início do ano quando se comprometeu em destinar todos os recursos extras aos atrasados. Em vez disso, a equipe estadual limitou-se a dizer que o recurso entra em dezembro, quando o Fórum será convocado para uma outra reunião, onde finalmente será definida a destinação do recurso. A garantia é de que o dinheiro será usado para salários.
A governadora também disse não para a realização de concurso público para os servidores do administrativo do poder executivo. “Com esse não, entendemos que o governo do estado reafirma aos trabalhadores o trabalho terceirizado no governo, já que essa gestão acumula mais de onze mil trabalhadores terceirizados e o aumento considerável de estagiários exercendo a função de servidores de carreira. Com isso, aumenta a crise previdenciária”, disse Janeayre Souto, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta do estado, o SINSP/RN.
“O sentimento do SINSP é de revolta, indignação com a audiência de hoje. São oito meses de governo, tudo que eles apresentam dizem que é dinheiro novo, que vai pagar os atrasados, mas não apresentam um calendário dos atrasados. Com isso, aprofundam o empobrecimento dos servidores do poder executivo do estado”, lamenta a sindicalista, que não acredita que nenhuma das folhas em atraso seja paga ainda este ano.



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