O pagamento do auxílio emergencial pelo governo, nas agências da Caixa Econômica e em casas lotéricas de todo o Brasil, com filas gigantes registradas todos os dias, pode sair caro para muita gente.
É que um grande número de pessoas não se protege, e se aglomera sem usar máscaras e sem se higienizar com álcool em gel.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte discutiu com a Caixa, o Ministério Público Estadual, Defensorias, Procons e Polícia Militar, uma forma de controlar as filas com a distância adequada entre as pessoas, e com as condições de higiene necessárias para evitar a propagação da covid-19.
“Nesse momento de crise na saúde pública, é essencial a colaboração entre os órgãos para encontrar soluções que reduzam a exposição ao vírus. Não podemos permitir que a parcela mais pobre da população, ao buscar acesso ao benefício emergencial, corra riscos ainda maiores de se contaminar com a covid-19”, defendeu a procuradora chefe do MPF no RN, Cibele Benevides.
As Prefeituras acertaram de atuar em parceria com a Caixa na demarcação das calçadas e disponibilização de carros de som para orientar os clientes.
Para o MPF as prefeituras também devem se esforçar para criar a figura do “desaglomerador”, uma pessoa contratada para orientar e conscientizar os cidadãos, sem caráter punitivo.
Fonte: Blog de Robson Pires
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