Em reunião com a Comissão de Vacinação da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta sexta-feira (19) que a pasta deve mudar a estratégia de vacinação contra o coronavírus e que, desta forma, os municípios não precisam mais reservar vacinas para a aplicação da 2ª dose.
Segundo o ministro, agora há uma garantia de produção de doses, o que assegura o envio posterior, de novas remessas das vacinas aos Estados.
Na reunião, Pazuello afirmou aos prefeitos que o país terá à disposição mais 4,7 milhões de doses de vacinas entre o fim de fevereiro e o início de março. A remessa contará com 2,7 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e 2 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia pela pasta.
De acordo com o ministro, a 2ª dose da CoronaVac será aplicada de 14 a 28 dias após a 1ª. A pasta receberá em março mais 21 milhões de vacinas do Instituto, que deve assegurar a 2ª rodada de imunização.
Já o imunizante da AstraZeneca possui um tempo maior de aplicação da 2ª dose, com prazo de até 3 meses. O laboratório deve disponibilizar no próximo mês mais 18 milhões de doses produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e importadas.
Em resposta a um pedido do presidente da FNP, Jonas Donizette, Pazuello disse que vai adaptar o PNI (Programa Nacional de Imunizações) para incluir, “até março”, professores nos grupos prioritários para receber a vacina.
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Fonte: Blog de Robson Pires
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