O ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, disse em nota divulgada na sexta-feira (7) sobre a data conhecida como “Dia da Vitória” que “a ‘cobra fumou’ e, se necessário, fumará novamente”. É uma referência à participação militar do Brasil na 2ª Guerra Mundial, que não foi decisiva para o conflito.
Também o assinam os comandantes do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, e da Força Aérea, tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Jr.
O então presidente Getúlio Vargas, à época comandando a ditadura do Estado Novo, adotava uma posição ambígua até o início da Guerra, flertando ora com os Estados Unidos e ora com a Alemanha de Adolf Hitler e com a Itália de Benito Mussolini.
Em 1944, após sofrer pressão dos EUA e conseguir extrair benefícios, Getúlio enviou a FEB (Força Expedicionária Brasileira) para lutar na Europa ao lado das forças aliadas. As principais eram os EUA e Reino Unido pelo front ocidental e a União Soviética no oriental.
Os principais inimigos eram Alemanha e Itália, além do Japão, que fazia um esforço de guerra em outra região do planeta.
Dizia-se que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra. Quando as tropas brasileiras foram enviadas à Itália, a cobra fumou. E a expressão “a cobra vai fumar” entrou para o vocabulário brasileiro.
Fonte: Blog de Robson Pires
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