20 setembro 2021

Botijão de Gás é mais barato na PR do que no RN. Culpa do ICMS de Fátima Bezerra



O preço do botijão de 13kg do gás de cozinha, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), segue em escalada e no Rio Grande do Norte (RN) chegou aos R$ 115 nesta semana. Este foi o maior preço registrado no estado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em levantamento que compreende o período de 12 a 18 de setembro. O preço médio do produto no Estado está em R$ 102,66. Contudo, se engana quem pensa que a situação é a pior do País. O preço médio praticado pelas revendedoras potiguares é o 11º no ranking nacional, ou seja, em dez estados, a situação é ainda pior.

Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás/RN) para a alta no preço, mesmo sem reajuste nas refinarias, está num aumento que as distribuidoras repassaram às revendedoras que, por sua vez, transferiram para o consumidor. “No dia 1º de setembro, as distribuidoras aumentaram o repasse em torno de 7% que equivale no RN a cerca de 7 a 10 reais. Nos informaram que seria referente ao dissídio coletivo da categoria, que ocorre neste mês, além de outros custos anuais de combustível, energia e matéria-prima. Por isso tivemos essa majoração”, disse Francisco Correia.

Essa correção no preço, promovido pelas distribuidoras só ocorre uma vez por ano, segundo o Sindigás. Elas contabilizam uma alta de 50% no custo do combustível, além do aumento de  energia e reajustes salariais. Os outros seis aumentos no preço do botijão nesse ano foram efetivados pela Petrobras nas refinarias.

Segundo o estudo semanal da ANP, no Rio Grande do Norte (RN) foram pesquisados 39 pontos de revendas de gás em Natal (RN, Parnamirim (RN) e Mossoró (RN), as três maiores cidades do estado. Parnamirim registrou o maior preço médio nesta semana ficando em R$ 105,69 e Mossoró ficou com o menor, R$ 100.

Porém, é em Natal (RN) onde se vende o botijão mais caro, chegando a R$ 115 num ponto de revenda da Avenida Nevaldo Rocha. O botijão mais barato da pesquisa no RN foi encontrado por R$ 90 na Cidade da Esperança e em  Cidade Nova.

O pedreiro José Antônio de Lima, 53, observou a diferença de preços entre Natal (RN) e João Pessoa (PB), na Paraíba, onde mora. “Vejo a diferença de preço daqui para lá em dois sentidos. Lá a gente compra mais barato e ainda tem prazo de até 30 dias para pagar. A gente encontra o botijão por menos de 90 lá. Aqui eu só vi de R$ 100 pra cima. É um absurdo porque a tendência é que aumente como vem ocorrendo todo mês e quem mais se prejudica são os mais pobres que estão passando fome com alta no preço de tudo”, declarou.

Veja mais essa noticia no Blog de Robson Pires, VEJA AQUI

Fonte: Blog de Robson Pire


Nenhum comentário:

Postar um comentário