11 outubro 2021

Agripino diz não ter intenção, mas não descarta candidatura em 2022

 

Vice-presidente nacional do União Brasil, José Agripino foi entrevistado neste domingo (10), pela Tribuna do Norte.

No Rio Grande do Norte, atua como agregador de uma candidatura de oposição à governadora Fátima Bezerra. 

Sobre a possibilidade de se candidatar em 2022, afirma não ter intenção, mas também diz que jamais afirmaria: “Desta água não beberei”. 

E o senhor? Vai ser candidato em 2022?

O que sinto falta hoje, não é do mandato. Veja, não tenho mandato. E na hora em que dois partidos se fundem para formar o maior partido do Brasil, lembram do meu nome para ser vice-presidente nacional. Não foi só o meu partido, o meu nome passou pelo PSL, pelo crivo do presidente (Luciano Bivar) e pelo vice-presidente Antonio Rueda, que concordaram para exercer uma vice-presidência do partido. Então, quem tem esse passado, tem um capital de credibilidade a oferecer. O  que me faz falta hoje? É a força de um mandato para resolver problemas do Estado. Hoje quando o sal está em dificuldade, não tem a quem recorrer. Quando a CPMF esteve para ser prorrogada, eu fui para a linha de frente derrubar. Portanto, as dificuldades do Estado… O saneamento de Parnamirim está bloqueado no Tribunal de Contas da União (TCU)? Foram resolver o problema Zé Agripino e Garibaldi. Toda hora eram figuras do Senado, fora até da sua habitual e tradicional obrigação, com credibilidade, que iam resolver  os problemas do Estado. Hoje não tenho a força do mandato para continuar a resolver tudo aquilo que conseguia resolver. Isso me faz falta. Agora o prestígio de onde chegar ser bem recebido em qualquer lugar, em Natal, no interior, fora do Estado. Isso continuo a ter e, para mim, basta. Agora, se perguntar, não será candidato de jeito nenhum? Até por respeito a tudo o que o Estado me deu, dois mandatos de governador e quatro de senador, jamais poderia dizer que desta água não beberei, mas não é a minha intenção. A minha intenção é colaborar para compor uma chapa de governador, vice-governador e senador capaz de ter robustez eleitoral para ganhar a eleição de 2022.

O senhor não acha que faz falta essa experiência ao Estado e, por isso, políticos experientes podem ser uma demanda no próximo ano?

Acho que sim. Onde chego a pergunta é recorrente: “E você vai ser candidato, vai ser candidato?” A resposta que eu douàs pessoas é essa que estou dando agora. 

É possível que o senhor responda ‘sim’ quando se aproximar mais o momento de dar a resposta definitiva?

Vamos dar tempo ao tempo.

Fonte: Blog de Robson Pires



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