Paulo Guedes disse que Brasil cumpre requisitos para entrar na OCDE
O Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa ampliar os financiamentos a países pobres e vulneráveis, disse hoje (14) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em reunião plenária do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC), em Washington, ele ressaltou a necessidade de novas linhas de financiamentos, com condições acessíveis, a países mais frágeis e ainda não elegíveis aos programas do FMI.
Guedes pediu que as economias avançadas aumentem as contribuições para o Fundo para a Redução da Pobreza e para o Crescimento (PRGT, da sigla em inglês), de modo que possam fornecer empréstimos aos países mais vulneráveis. O ministro também manifestou apoio à criação do Fundo de Resiliência e Sustentabilidade (RST, da sigla em inglês), que financiaria a longo prazo reformas econômicas estruturais em países em desenvolvimento, de baixa renda ou com restrições de mercado.
As principais conclusões da reunião plenária do IMFC foram a necessidade de enfrentar as desigualdades, que aumentaram com a pandemia de covid-19, e de promover a vacinação para conter o avanço da doença. Os membros do comitê comprometeram-se a dar prioridade aos gastos com saúde, à proteção aos mais vulneráveis e ao fornecimento de vacina, produtos de saúde e insumos médicos essenciais aos países em desenvolvimento.
Os países do comitê do FMI concordaram em promover medidas de ajuste de curto prazo para conter o avanço da dívida pública nos países que gastaram mais para combater a pandemia. Segundo os participantes, no entanto, os governos devem pensar em promover, no médio prazo, uma agenda voltada ao crescimento sustentável e à inclusão social.
Agência Brasil
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