19 novembro 2022

Médicos investigam doença que paralisa movimentos de crianças

O que parecia ser uma simples febre com o pequeno Heitor, 1 ano, e em dois dias virou uma perda de movimentos assustou a farmacêutica Idylla Tavares, 37 anos, moradora de Natal. O andar descoordenado e sem a sustentação do pescoço fez com que o filho fosse para uma UTI pediátrica num hospital de Natal, passando quase 22 dias hospitalizado, ao todo. Esse não foi o único caso, segundo médicos ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, de uma doença ainda não identificada, com sintomas semelhantes a uma encefalite, mas ainda sem causa definida. Segundo interlocutores da área médica, pelo menos 20 casos semelhantes foram identificados em Natal nas últimas semanas. A Secretaria de Estado da Saúde Pública vai investigar os casos, que até o momento, não apresentaram fatalidade ou sequelas graves.

Parte dos pacientes, todos crianças, precisa de intubação e internação em UTI. Médicos ainda investigam causa da encefalite. Secretaria de Saúde foi notificada

De acordo com a farmacêutica,  inicialmente um infectologista suspeitou de salmonela. Numa consulta com um neurologista, foi identificada uma encefalite, o que levou seu filho para uma UTI pediátrica. 

“Foi feito uma punção que identificou inflamação viral. Fizemos vários exames e um deles foi positivo para vírus da Zica. Foi prescrito para ele antibiótico, antiviral e imunoglobulina para abarcar todos os possíveis agentes causadores. Ele ficou 7 dias na UTI e 15 dias no quarto, 22 dias hospitalizado. Na época o médico da UTI falou em 15 casos semelhante ao dele”, disse Idylla. 

Leia mais essa noticia, na Tribuna do Norte, VEJA AQUI.





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