08 março 2023

Greve dos professores no RN segue sem acordo

A greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte segue sem diálogo entre o Governo do Estado e a categoria. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN), a terça-feira (7) foi de reuniões para debater visitas que ocorrerão a partir desta quarta-feira (8) nas escolas, com vistas a convencer os trabalhadores que não participam da paralisação a aderir ao movimento.  A greve por tempo indeterminado foi aprovada na última sexta-feira (3), porque a categoria não aceita as propostas do Executivo estadual de escalonar o pagamento do novo piso salarial, que teve reajuste estabelecido pelo Governo Federal em 14,95%.


Quase 200 mil alunos estão com aulas comprometidas. Educadores realizarão ato nesta quarta-feira (8) em frente o IFRN em Natal

O sindicato diz que o balanço da adesão à paralisação só deverá ocorrer na próxima sexta-feira (10). “No caso de Natal, iremos fazer o levantamento da adesão nesta quarta-feira. Nas demais regionais, o levantamento também será feito e eu acredito que até a próxima sexta teremos uma estimativa de como estará o quadro de greve”, disse o coordenador geral do Sinte/RN, Bruno Vital.

Porém, já é possível verificar que nem todas as escolas paralisaram 100% das aulas. Ao passar pela Escola Estadual Anísio Teixeira, em Petrópolis, na zona Leste de Natal, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE conferiu que 20 dos 60 professores optaram pelo movimento grevista, de acordo com o vice-diretor da unidade de ensino, Augusto Vieira.

“Reorganizamos os horários e os alunos estão vindo para assistir a algumas disciplinas. Em todas as turmas está havendo aula, mas com ajustes. Tem disciplinas que são lecionadas por mais de um professor, então, a gente dividiu: quem não está em greve tenta cobrir as turmas”, conta o vice-diretor.

Beatriz de Souza, de 16 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio da escola, diz que ainda não sabe como estão organizados os novos horários, mas lembra que na segunda-feira (6), não ocorreram as cinco aulas previstas para o dia. “Tivemos somente dois horários. Já sei também que vamos ficar sem professor  de Química e que na sexta-feira estaremos sem aula”, contou.

Já na Escola Estadual Winston Churchill, na Cidade Alta, a adesão à greve foi total e afeta 392 alunos, segundo informou a direção da unidade.
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