30 maio 2023

Rogério Marinho quer que ministro das Cidades explique mudanças no Marco do Saneamento

 


O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), quer que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) faça uma audiência pública com o ministro das Cidades, Jader Filho, para debater os decretos do governo (Decretos 11.466 e 11.467, ambos de 2023) que modificaram o Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026, de 2020). Para Marinho, esses decretos desestabilizam o setor de saneamento básico e trazem insegurança jurídica ao mercado. A reunião também poderá servir como subsídio na análise do projeto de Decreto Legislativo (PDL) 98/2023, já aprovado pela Câmara e agora em análise no Senado, que na prática derruba os decretos. Marinho alega que o Marco Legal do Saneamento, desde que foi implantado em 2020, tem conseguido bons resultados, o que ficaria prejudicado pela opção do governo de priorizar as empresas públicas do setor, através dos decretos.

“O novo Marco do Saneamento foi, sem dúvida, uma conquista. Em apenas 2 anos foram realizados 21 leilões de concessões, beneficiando moradores em 244 municípios, com investimentos estimados de R$ 82,6 bilhões. Os dados mostram que em 2021 os investimentos aumentaram 27%, e os investimentos privados cresceram 41%. A participação do setor privado passou de 14% em 2019 para 23% em 2022. O quadro em 2020 era de estagnação dos indicadores de acesso aos serviços de água e esgoto, como resultado alcançado após anos de predominância das companhias estaduais. Era latente a ineficiência na operação dos sistemas”, reclama Marinho no requerimento.

Política de preços da Petrobras

A pedido do senador Laércio Oliveira (PP-SE), a CDR também poderá realizar uma audiência pública com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a nova política de preços da estatal, que acaba com a paridade de preços de importação (PPI).

“O anúncio realizado pela Petrobras, substituindo a paridade de importação aplicada ao petróleo e derivados, coloca fim a um modelo que vinha sendo aplicado há 6 anos. Na PPI, os preços locais dos combustíveis oscilam seguindo as oscilações do mercado internacional. O novo modelo encerra essa subordinação e determina que as referências serão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras. É mister o debate da nova política, sobretudo quanto aos impactos que poderão ocorrer, principalmente a possibilidade de redução na competitividade frente a um setor tão importante”, defende Laércio.

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Fonte: Blog de Robson Pires



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