NATAL.
Serão necessários R$ 490 milhões, aproximadamente, para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte concluir a implementação do piso dos professores até 2024, nos moldes em que foi acordado em abril passado. Naquele mês, os educadores acataram a proposta apresentada pela gestão da governadora Fátima Bezerra e encerraram a greve que se aproximava dos 40 dias.
Pelo formato do acordo, os valores mensais variam. Lopes diz que, com base efetiva na implantação do piso, o que é pago até o momento por mês, representa R$ 25 milhões na folha. “É porque a aplicação para quem ganhava abaixo do piso começou em janeiro de 2023. Em maio implementou 7,21% para os demais integrantes da carreira”, explica o secretário.
O cronograma segue com o pagamento de mais 3,61% em novembro e outros 3,41% em dezembro. “Esses percentuais foram estabelecidos no acordo negociado com a categoria e passou constar na Lei Complementar nº 737/2023”, reforça o secretário.
Ele relata que a origem dos recursos para quitar o piso da educação não se limita aos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), principal fonte dos salários dos professores. Isso porque, mesmo que o pagamento dos ativos tenham origem nesta fonte, o 13º desses já está sendo pago pelo tesouro estadual.
“Os valores destinados aos ativos serão custeados pelo Fundeb, devendo haver aporte do tesouro para o pagamento do 13º salário, como ocorreu nas últimos pagamentos desta verba. Já os inativos e pensionistas são custeados pelo tesouro”, diz o secretário.
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