23 abril 2024

Sindicato denuncia falta de insumos básicos no Walfredo Gurgel

 

Sindsaúde tornou pública a denúncia durante a mobilização relativa à greve da categoria - FOTO: ALEX RÉGIS/ TRIBUNA DO NORTE

O Hospital Walfredo Gurgel tem sofrido, nas últimas semanas, com forte desabastecimento, segundo denúncia do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte e do Sindicato dos Médicos do RN. Os sindicatos apontam que faltam insumos básicos, como sabão, luvas, gaze, e medicamentos, como dipirona e antibióticos. O desabastecimento tem sido comum na unidade, contudo, de acordo com as denúncias, vem se agravando nos últimos dias. Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o hospital “mantém todas as condições de recebimento à população, realizando mais de 200 atendimentos diários apenas no pronto-socorro”.


O Sindsaúde tornou pública a denúncia durante a mobilização relativa à greve, iniciada no dia 03 de abril, em razão da falta de acordo com o governo na busca por melhores salários. Os servidores iniciaram um acampamento em frente à governadoria. Os servidores estaduais denunciaram, em cartazes afixados na fachada do Hospital Walfredo Gurgel, a falta de insumos médicos e higiênicos, listando entre eles sabão, luvas, gazes, álcool, papel toalha, suporte de soro, lenços, dipirona, aparadeira, antibióticos, ataduras, coletor de urina e luftal.

Além dos listados à porta da instituição, a coordenadora do Sindsaúde, Rosália Fernandes, denuncia a falta de antibióticos, antiinflamatórios e seringas, faltosos em todo o hospital, sendo eles oxacilina, teicoplanina, tigeciclina, vancomicina, e seringas de 5ml e 20ml. A sindicalista relata que há insumos que são contabilizados para o dia, sem haver garantia de ter o suficiente para o dia seguinte. “Há coisas que só tem para o consumo do dia, seringa de 10 ml, sonda, alguns coletores. Tudo é contado, a falta de material já está extrema ”, conta Rosália.

O Sindicato dos Médicos do RN confirmou a denúncia do Sindsaúde, através do seu presidente, Geraldo Ferreira. Ele destaca a gravidade da falta de insumos para o funcionamento do hospital. “A falta de insumos é uma situação gravíssima. Nós recebemos depoimentos de cirurgiões. Inclusive está se repetindo aquela situação de usar material inadequado. Nesses últimos 10 dias, muitas vezes, fios que estão em falta obrigam o cirurgião a operar com fios que não são os adequados, sem falar uma série de medicações que estão em falta”, fala o presidente do Sinmed.

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Fonte : Portal da Tribuna do Norte

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