Foto: Ricardo Stuckert / PR
A reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta 2ª feira (4.nov.2024), no Palácio do Planalto, para tratar de medidas que resultem em corte de gastos terminou sem definição. O encontro teve início por volta das 15h30 e foi concluído às 18h50 –ou seja, durou 3h20.
Uma das razões para haver dificuldade no anúncio do pacote é a necessidade de cortar ou limitar reajustes de programas sociais, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o seguro-desemprego. Outras duas áreas que podem ter limitação do uso de recursos são saúde e educação. Esse tipo de medida tem impacto político. Há resistência de Lula, do PT e de legendas de esquerda que hoje apoiam o Planalto.
Há uma expectativa de que o governo anuncie um plano para cortar despesas ainda nesta semana, conforme disse mais cedo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a jornalistas. Era possível que isso se desse ainda nesta 2ª feira (4.nov), mas houve o adiamento.
Além de Lula e Haddad, a reunião teve a participação de outros auxiliares do governo:
- Rui Costa, ministro da Casa Civil:
- Simone Tebet, ministra do Orçamento e Planejamento;
- Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos;
- Nísia Trindade, ministra da Saúde;
- Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego;
- Camilo Santana, ministro da Educação;
- Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda;
- Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda;
- Miriam Belchior, secretária-executiva da Casa Civil.
Uma nova rodada de conversas será realizada na 3ª feira (5.nov), com a presença de outros ministérios, segundo nota da Fazenda. Eis o comunicado:
“O Ministério da Fazenda informa que na reunião desta segunda-feira (4), o quadro fiscal do país foi apresentado e compreendido, assim como as propostas em discussão.
“Nesta terça (5), outros ministérios serão chamados pela Casa Civil para que também possam opinar e contribuir no âmbito das mesmas informações.”
Até agora, o governo não antecipou detalhes do pacote que revisará gastos.
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Fonte : Blog do BG
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