A estudante Lyedja Yasmin Silva Santos, de 19 anos, que promoveu um atentado na Escola Estadual Berilo Wanderley, em Natal, na manhã desta terça-feira (17), era uma aluna ausente, mas teve acesso à escola normalmente por ser matriculada. Segundo a diretora da unidade, Mara Celle, a estudante não foi revistada na porta, o que ela considera uma falha de segurança.
A diretora conversou com a imprensa logo após o atentado que deixou um estudante ferido na manhã desta terça-feira.
“Sendo matriculada normalmente, ela teve acesso. Como todos os alunos, ela entrou para fazer prova. Quando chegou na sala, já começou o ato, na porta da sala. Foi muito rápido. A gente não desconfiou de nada”, explicou Mara Celle.
Segundo ela, a escola não tem como revistar mochilas, devido à legislação que proíbe a revista de menores de idade, o que foi apontado como uma das falhas que contribuíram para o incidente. “A gente não tem como monitorar o que os alunos trazem para a escola, o que é uma falha de segurança. Então, o que ela trouxe a gente não sabia. Só descobrimos depois, quando a polícia chegou e começou a investigar”, disse a diretora.
A estudante, que seria ausente da escola, não apresentava problemas de comportamento conhecidos, o que dificultou o entendimento dos motivos por trás do ataque. “A gente não tem informações sobre ela especificamente por ela ser muito ausente. Não temos nenhum relato, nenhum problema envolvendo a escola, professor, aluna. Por isso a gente tem ainda que buscar essas informações”, enfatizou.
Fonte: Portal 98Fm
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