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Sede do governo do Mato Grosso do Sul; estado tem auditores fiscais com salário de R$ 49 mil |
Rio de Janeiro - Governos estaduais mantêm gestão de pessoas pouco eficiente, com discrepâncias salariais entre profissionais e excesso de tabelas remuneratórias. O poder de barganha das carreiras de elite somado à ausência mecanismos de controle favorecem a manutenção de privilégios para algumas categorias, enquanto profissionais de menor nível contam com poucos incentivos financeiros.
A análise vem tanto de especialistas como de dados apresentados pelo Anuário de Gestão de Pessoas no Serviço Público, lançado em 2024 pelo Instituto República.org, entidade dedicada à valorização de profissionais no setor.
Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, um auditor fiscal pode ganhar até R$ 49 mil, enquanto um procurador recebe R$ 47 mil. Os valores são superiores ao teto constitucional, hoje de R$ 44.008,52.
O cenário nos estados é mais grave do que na União. Apesar de os salários elevados de servidores do Executivo federal, é raro ter profissionais recebendo acima do teto, de acordo com especialistas. A maior remuneração é do delegado da Polícia Federal, que ganha R$ 36 mil.
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