
O Ministério Público Federal (MPF) se reuniu com representantes da prefeitura do Natal (RN) para discutir os problemas nas obras de aterramento hidráulico (engorda) da praia de Ponta Negra. Desde a notícia de conclusão da obra, em janeiro deste ano, há constantes alagamentos na faixa de areia ampliada e foi identificado o deságue de esgoto em mais de 80 pontos da praia.
Na reunião, o MPF destacou a preocupação com as obras de drenagem das águas pluviais em Ponta Negra, que deveriam ter sido concluídas antes do aterro, exatamente para evitar os alagamentos. Os procuradores da República Ilia Freire e Victor Mariz também cobraram a prefeitura sobre os pontos de deságue de esgoto na praia. Eles lembraram que a licença ambiental da obra de engorda tinha como condicionantes a execução da drenagem e a adoção de medidas para minimizar o despejo de dejetos, o que não foi cumprido.
Os procuradores ressaltaram que, desde 2014, o MPF acompanha a busca de soluções para o processo erosivo na praia de Ponta Negra e no Morro do Careca, cartão-postal da capital potiguar. “A preocupação principal do MPF é com o impacto da obra em toda a cidade, no quesito ambiental, turístico, e das comunidades tradicionais”, explicou Ilia Freire.
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