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Pacientes que buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Potengi, na Zona Norte de Natal, nesta segunda-feira (7), relataram demora superior a cinco horas para serem atendidos. A longa espera foi acompanhada de superlotação na recepção e nos corredores, além da falta de profissionais e problemas estruturais, como torneiras e equipamentos quebrados.
De acordo com a direção da unidade, a principal causa da lentidão no atendimento foi a ausência de profissionais no quadro da UPA, como técnicos de enfermagem. A unidade, que atende em média 13 mil pessoas por mês — cerca de 450 por dia —, tem enfrentado dificuldades para manter o fluxo normal diante da alta demanda.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal informou que, somente nesta segunda, houve um aumento significativo no número de pacientes com casos menos graves, como síndromes gripais, arboviroses (como dengue, Zika e Chikungunya) e outras patologias que não configuram urgência. Esse aumento sobrecarregou a equipe, já empenhada no atendimento de emergências reais.
Ainda segundo a SMS, 70% dos atendimentos nas UPAs de Natal são de casos que poderiam ser resolvidos na atenção primária, como nas unidades básicas de saúde (UBSs). A pasta reforça que as UPAs devem ser procuradas em situações como febre alta persistente, fraturas, AVCs, infartos, acidentes, crises alérgicas graves, entre outros quadros de emergência.
Outro problema relatado pelos pacientes foi a indisponibilidade do aparelho de raio-x. Sobre isso, a SMS esclareceu que o equipamento está passando por reposição de uma peça e aguarda retorno da empresa responsável. Enquanto isso, os pacientes que precisam de radiografia estão sendo encaminhados para outras unidades da rede, sem prejuízo ao atendimento.
A Secretaria informou ainda que atua para normalizar o fluxo de atendimentos na UPA Potengi o quanto antes.
Portal da Tropical
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