Investigação sobre descontos irregulares em aposentadorias avança no Congresso, mas depende de Davi Alcolumbre para ser instalada.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os descontos irregulares nos benefícios do INSS revela um dado surpreendente: mais da metade das assinaturas para sua abertura veio de partidos da base governista de Lula.
O pedido, protocolado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pelo deputado Coronel Fernanda (PL-MT), reuniu 259 assinaturas – sendo 132 de parlamentares do PSB, PSD, MDB, União, Republicanos e PP, todos com ministérios no governo federal.
Quem assinou a CPMI?
DEPUTADOS
União Brasil: 35 assinaturas (58,3% da bancada)
PP: 23 assinaturas (46,9% da bancada)
Republicanos: 20 assinaturas (45,4% da bancada)
PSD: 17 assinaturas (37,7% da bancada)
MDB: 14 assinaturas (31,8% da bancada)
PSB: 4 assinaturas (26% da bancada)
SENADORES
Republicanos: 4 assinaturas (100% da bancada)
PP: 5 assinaturas (71,4% da bancada)
União Brasil: 4 assinaturas (57,1% da bancada)
PSB: 2 assinaturas (50% da bancada)
PSD: 3 assinaturas (21,4% da bancada)
MDB: 1 assinatura (9% da bancada)
Chama atenção o fato de que o PT, partido do presidente Lula, não tenha nenhum assinante na lista.
O que falta para a CPMI sair do papel?
A instalação da comissão agora depende do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), que precisa ler o requerimento em plenário. O documento já ultrapassou o mínimo necessário: 171 deputados e 27 senadores – foram 223 deputados e 36 senadores no total.
Por que isso é importante?
A CPMI investigará suspeitas de desvios bilionários em benefícios de aposentados, um tema sensível que afeta milhões de brasileiros. O apoio de partidos governistas aumenta a pressão por transparência, mas a negligência do PT levanta questionamentos.
E você, acha que a CPMI deve avançar ou há risco de ser barrada? Deixe sua opinião nos comentários!
Créditos: Produzido com base, nas informações de O Globo
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