
Enquanto o país reage com indignação ao escândalo bilionário de corrupção no INSS, que desviou recursos públicos e feriu de morte a confiança no sistema previdenciário, a mobilização no Congresso Nacional avança para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apure essa vergonhosa roubalheira. No entanto, a bancada potiguar na Câmara dos Deputados está dividida — e de forma preocupante.
Dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte, apenas três tiveram a coragem de assinar o pedido de CPI: Carla Dickson (União Brasil), General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL). Os demais — Robinson Faria, Benes Leocádio, Natália Bonavides, Fernando Mineiro e João Maia — optaram pelo silêncio e pela omissão.
Diante de um escândalo dessa magnitude, o que justifica essa recusa em apoiar a investigação? Estariam esses deputados com medo do que pode ser revelado? Têm rabo preso ou preferem fechar os olhos diante da corrupção explícita? O povo potiguar, que sustenta o país com suor e impostos, merece uma resposta clara.
Em momentos como este, esperam-se parlamentares comprometidos com a transparência, a justiça e o interesse público — não cúmplices da impunidade.
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