
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recusou o pedido de habeas corpus apresentado por Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, policial reformado do Rio Grande do Norte. A solicitação da defesa alegava que a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça potiguar era ilegal, por estar fundamentada em medidas cautelares supostamente não descumpridas e em processos já arquivados.
No entanto, o ministro Messod Azulay Neto optou por não conceder a liminar, alegando que os pontos levantados exigem uma análise mais profunda, a ser feita no julgamento do mérito do habeas corpus. Enquanto isso, determinou que o TJRN envie informações atualizadas sobre a situação processual de Lagartixa, incluindo qualquer eventual mudança no status da sua prisão. A decisão foi publicada em 6 de maio de 2025.
Nas redes sociais, um dos advogados do ex-policial comentou o caso, afirmando que Wendel foi preso na Bahia em 2024, mas acabou absolvido naquele estado. Segundo ele, a prisão atual tem origem em outro processo que corria no Rio Grande do Norte, e a Justiça local decidiu prendê-lo preventivamente após tomar conhecimento da detenção na Bahia, mesmo com a absolvição já confirmada.
Wendel Lagartixa teve sua prisão preventiva decretada em julho de 2024 pela Câmara Criminal do TJRN, a pedido do Ministério Público estadual. Ele é investigado por envolvimento em um triplo homicídio ocorrido em abril de 2022, em um bar na Praia da Redinha, em Natal. O caso faz parte da Operação Aqueronte, conduzida pela Polícia Civil.
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