
No sábado (7 de junho), o senador Miguel Uribe Turbay, pré-candidato à presidência da Colômbia pelo partido de direita Centro Democrático, foi atingido por dois disparos — inclusive na nuca — enquanto discursava num comício em Fontibón, na zona oeste de Bogotá.
O agressor, um menor de 15 anos, foi capturado no local. A arma utilizada foi apreendida imediatamente pelas autoridades.
Estado de saúde
Miguel Uribe Turbay foi socorrido com urgência e levado a um hospital da região. Seu estado é descrito como grave, com ferimento na cabeça — ainda sem atualizações oficiais detalhadas do quadro médico.
Reação política e compromisso institucional
A combinação de forças políticas repudiou unânime o atentado. O presidente Gustavo Petro cancelou uma viagem e emitiu nota condenando o ataque à democracia. Ex-presidentes como Álvaro Uribe e Juan Manuel Santos, além de líderes como o prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, também se manifestaram, exigindo justiça e reforço à proteção de candidatos.
O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, anunciou recompensa de cerca de 3 bilhões de pesos colombianos (aprox. US$ 750 mil) por informações que esclareçam o caso e ordenou reforço estratégico à segurança de líderes políticos.
Contexto histórico
O atentado reacende memórias dramáticas de episódios violentos durante o período pré-eleitoral na Colômbia, como o assassinato do candidato Luis Carlos Galán em 1990. Hoje, esse evento revive preocupações sobre a segurança política em meio à polarização crescente.
Este grave episódio coloca em alerta o cenário democrático colombiano, e o país agora acompanha as investigações de perto rumo às eleições do próximo ano.
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