
Foto: Gustavo Moreno/STF
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou, nesta segunda-feira (30), ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre a suposta conta utilizada pelo tenente-coronel Mauro Cid antes de apresentar as alegações finais.
A defesa solicita ainda que documentos e provas que estão sendo produzidos no inquérito que investiga o perfil “GabrielaR” sejam incluídos no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo o advogado de Bolsonaro que assina a petição, Celso Vilardi, as respostas da Meta e do Google sobre a criação da conta com codinome “GabrielaR” caracterizam Mauro Cid como o responsável pelo perfil.
De acordo com Meta, o perfil “@gabrielar702” utilizou o e-mail maurocid@gmail.com para validar a conta no Instagram, criada em 19 de janeiro de 2024. Já endereço eletrônico foi criado em 2005, segundo dados do Google.
STF abre prazo para alegações finais
Na sexta-feira (27), Moraes abriu prazo para alegações finais do “núcleo crucial” da ação do plano de golpe.
Pelas normas do CPP (Código de Processo Penal), durante os primeiros 15 dias, a PGR deve apresentar as considerações finais de acusação. Em seguida, o colaborador Mauro Cid e, só após a manifestação dele, as defesas dos demais réus devem apresentar seus argumentos.
Ainda seguindo a norma do CPP, depois que o delator, as defesas dos demais réus terão o prazo de 15 dias para manifestação.
Desde que assinou o acordo de delação premiada, em 2023, o militar Mauro Cid, que embasou parte das provas relatadas na investigação da Polícia Federal (PF) e na denúncia da PGR, já mudou pelo menos cinco vezes a versão sobre o plano de golpe.
CNN
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