11 junho 2025

Resumo da Matéria – Bolsonaro rebate acusações no STF sobre tentativa de golpe

Em depoimento ao STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou todas as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) no processo sobre uma suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Ele respondeu durante mais de duas horas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.


📌 Pontos principais do depoimento:

🧑‍✈️ Reuniões com os comandantes das Forças Armadas

Bolsonaro admitiu que teve reuniões com os chefes militares após o TSE aplicar multa ao PL, mas disse que descartou desde o início qualquer medida inconstitucional. Afirmou que discutiram alternativas dentro da Constituição e que nunca se falou em golpe.

“Golpe é uma coisa abominável. Nunca se cogitou isso no meu governo.”


📃 Minuta de decreto para intervir no TSE

Negou conhecer ou ter alterado qualquer minuta que propusesse prender autoridades ou anular eleições. Disse que viu apenas considerações gerais em uma apresentação rápida, sem qualquer avanço.

“Não existia essa vontade. O sentimento era de que não havia mais o que fazer.”


📅 Invasões de 8 de Janeiro

Classificou como “absurdo” chamar os atos de golpe e disse que os verdadeiros autores fugiram após a baderna. Reforçou que tentou desmobilizar os caminhoneiros e desencorajar manifestações violentas.

“Se eu quisesse o caos, era só ficar quieto. Aquilo não foi golpe.


📥 Defesa do voto impresso

Justificou sua defesa desde 2012, quando ainda era deputado. Relembrou tentativas de aprovar a medida, inclusive via PEC. Admitiu que pode ter exagerado na retórica, mas negou ter provas de fraude.

“Nunca foi para desacreditar, mas para aprimorar o sistema.”


🔚 Conclusão

Bolsonaro reafirmou que nunca incentivou golpe, defendeu o direito de questionar institucionalmente o processo eleitoral e se desculpou por eventuais excessos. Também criticou seguidores que pediam intervenção militar e negou ter envolvimento direto nos atos de 8 de janeiro.


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