O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse na sessão desta quarta-feira (16/7) que vai oficiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), para informar sobre a declaração do advogado de Filipe Martins, Jeffrey Chiquini, de que ele poderia ter participado da mesma reunião que o ex-assessor no Palácio da Alvorada em que foi discutida a minuta golpista.
Na segunda-feira (14/7), Chiquini insistiu para saber do colaborador Mauro Cid se o governador de São Paulo esteve na mesma reunião que Filipe Martins no Palácio da Alvorada, em 2022. O advogado defende que na lista fornecida nos autos de controle de entrada e saída do Alvorada, os dois deram entrada no mesmo dia e em horário similar.
Na ocasião, Moraes reiterou que Tarcísio não foi indiciado no processo e que o advogado estava trazendo insinuações. “Não estou insinuando nada, não ponha palavras na minha boca”, rebateu Chiquini. Ele ainda disse que a informação era relevante.
Nesta quarta-feira, o tema voltou a ser motivo de embate entre o advogado e Moraes. Chiquini foi interrompido pelo relator quando fazia uma pergunta sobre o 8 de janeiro a Marco Edson Gonçalves Dias, general da reserva do Exército, que era ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República de 1º de janeiro a 19 de abril de 2023.
Moraes disse que o general já havia respondido à questão e que o advogado estava insistindo. “Doutor, doutor, já respondeu, doutor”, disse. O advogado então continuou e Moraes o repreendeu e disse que os participantes do 8 de janeiro não eram vândalos, mas sim, golpistas condenados.
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