O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, reagiu nesta terça-feira 15 à decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de pedir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados por participação em suposta tentativa de golpe de Estado. Em nota, o parlamentar potiguar classificou o processo como um “ataque ao sentimento” que une a oposição ao atual governo e afirmou que a ação tem como objetivo retirar Bolsonaro da vida pública.
“Somos todos Bolsonaro! Não se mata um sentimento!”, escreveu Marinho, que acusou a PGR, a Polícia Federal e o Judiciário de atuarem para intimidar adversários políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para ele, as investigações são fruto de um “processo penal que se inicia a partir de pesca probatória ilícita” e de uma “única delação premiada, recheada de contradições”.
O senador também questionou a conduta da Justiça durante as investigações, citando prisões que classificou como “abusivas”, mudanças no entendimento sobre o foro privilegiado e vazamentos seletivos do processo. “Essas foram algumas das absurdas ferramentas utilizadas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pelo Judiciário para tirar a maior liderança política da história do Brasil da vida pública. Para calar o principal opositor político do atual governo”, afirmou.
Para Rogério, Bolsonaro é “inocente” e está sendo acusado de um “um crime impossível”. Ainda segundo o senador, o ex-presidente é acusado por um inexistente “crime de opinião, que não consta do Código Penal brasileiro e nem poderia, pois a opinião está protegida pela Constituição da República, ao abrigo da liberdade de expressão”.
Rogério Marinho defendeu uma reforma do Judiciário para, segundo ele, “colocar cada um dos três poderes de volta ao exercício de suas atribuições precípuas e o Brasil de volta à normalidade democrática”.
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