Na chamada “Operação Parceria”, o Ministério Público do Rio Grande do Norte desvendou um esquema escandaloso em Santana do Matos. Segundo as investigações, a prefeitura realizava licitações para contratar construtoras, mas, na prática, quem executava as obras eram os próprios servidores e operários do município.
Ou seja, a empresa ganhava o contrato — e o dinheiro público — mas o serviço era feito com mão de obra paga pelo povo, gerando um duplo gasto e um enorme prejuízo aos cofres públicos.
O Ministério Público classificou a prática como fraude em licitação, uso indevido de recursos e desvio de finalidade. E convenhamos: isso é uma sujeira muito grande.
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