Líder da oposição no Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN) rechaça as críticas do governo Lula de que o “tarifaço” de 50% imposto a produtos do Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é uma intromissão à soberania nacional, mas reflete uma animosidade e indisposição entre os dois governantes.
Para o senador Rogério Marinho, o presidente Lula vem batendo no que considera “o cerne, a essência, a espinha dorsal da importância econômica que os Estados Unidos têm no mundo, o dólar como moeda de troca internacional e o seu sistema financeiro de controle, na hora que faz isso se desencadeiam os outros problemas”.
Rogério Marinho disse que na carta enviada ao governo brasileiro, Trump expressa sua insatisfação agregada ao estopim da questão econômica, que para os Estados Unidos “é sobrevivência”.
Marinho exemplificou o caso da reunião do Brics, o bloco econômico de países como África do Sul, Arábia Saudita, China, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia, Índia, Irã e Rússia, que são 40% do PIB mundial e de sua população, ocorrida semana passada no Rio de Janeiro, onde Lula veio a público defender a substituição do dólar como moeda de troca no sistema financeiro internacional.
“Os outros dez países do Brics não foram impactados com a tarifa de 50%, claramente, pegou-se o Brasil para dar uma lição a esses, para que os outros entendam que não está brincando”, enquanto o Brasil passa pelo histórico de dois anos e meio de animosidade e proximidade de países que estão na contramão do que pensa, os Estados Unidos”.
Marinho cita o fato de Lula ter tomado posições e feito declarações contra Israel e a favor do Hamas, a favor da Rússia contra a Ucrânia, posicionado-se a favor do Irã, e ter posição “de muito conforto” com a Venezuela e Nicarágua, além de “estreitar as relações com a China em detrimento dos interesses americanos”.
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