O maior problema do Brasil hoje é o próprio governo. Diante da crise comercial com os Estados Unidos, o governo Lula teve praticamente quase um mês para buscar o diálogo, mas preferiu repetir, para sua militância, a palavra “soberania” — como faz Maduro na Venezuela.
Enquanto continuarmos elegendo líderes que colocam a
ideologia acima dos interesses do povo, seremos sempre os que mais sofrem. No
final, quem paga a conta é o trabalhador, é o pequeno produtor, é o cidadão
comum.
Vale lembrar: o presidente da Ucrânia foi aos Estados Unidos
a pedido do então presidente Donald Trump. O objetivo da visita era negociar o
fim da guerra com a Rússia, uma tentativa de diálogo, mesmo em meio ao caos,
para proteger sua população. Isso é liderança: colocar o povo em primeiro
lugar, não o orgulho político.
No Brasil, quando enfrentamos uma grave crise de insumos e
fertilizantes, Bolsonaro foi até a Rússia, mesmo sem alinhamento ideológico com
o governo de Putin, e conseguiu resolver a questão com diálogo.
Agora, com os Estados Unidos impondo tarifas ao Brasil a
partir desta sexta-feira (01), Lula sequer tentou conversar com o
presidente americano. A pergunta que não quer calar é: será que Lula tem acesso
ao governo dos EUA, depois de tantas críticas públicas aos americanos?
Está passando da hora de deixar a ideologia de lado e agir
pelo povo. O Brasil corre risco de enfrentar aumento de preços, queda nas
exportações e, principalmente, mais desemprego. O governo precisa escolher
entre continuar agradando a militância ou começar a proteger de verdade quem
vive da economia real.
Lembrando que, no primeiro momento, os preços vão baixar devido à oferta, mas, em seguida, sem investimentos, eles subirão em uma onda, o que gera temor.
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