Pré-candidato à Presidência nas eleições do próximo ano, Uribe — um dos principais nomes da direita no país — foi atingido por disparos na cabeça e na perna, sendo internado em estado grave. Desde o ataque, passou por múltiplas cirurgias e teve seu quadro de saúde mantido sob sigilo a pedido da família.
No início de agosto, chegou a apresentar sinais de melhora, mas dias depois sofreu uma hemorragia intracerebral aguda, exigindo um novo procedimento de emergência. No último sábado (9), voltou ao estado crítico após uma nova hemorragia no sistema nervoso central, segundo boletim da Fundação Santa Fé de Bogotá, hospital onde estava internado.
A morte de Uribe reacende lembranças dolorosas na Colômbia, trazendo à tona o histórico de violência política que marcou as décadas de 1980 e 1990, quando assassinatos de candidatos e lideranças políticas abalaram o país. O episódio também aumenta a pressão sobre o presidente Gustavo Petro, a menos de um ano do próximo pleito, em meio a um cenário já tenso e polarizado.
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