A abertura da investigação foi determinada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que classificou a situação como grave e fora dos padrões comuns. O objetivo do inquérito é identificar a origem do produto adulterado e mapear a possível rede de distribuição.
Segundo Lewandowski, os indícios apontam que a circulação dessa rede pode ultrapassar as fronteiras de um único estado, embora, até o momento, as ocorrências estejam concentradas em São Paulo — justificando a atuação da Polícia Federal no caso.
Até o momento, seis casos de intoxicação relacionados ao consumo de bebida alcoólica adulterada foram confirmados e estão sendo apurados pela Polícia Civil. Outros dez casos seguem sob investigação, sendo que cinco deles resultaram em mortes. A causa oficial dos óbitos foi intoxicação por metanol, mas ainda não há confirmação se todos estão diretamente ligados ao consumo da mesma bebida adulterada.
A Polícia Federal deve aprofundar as investigações para identificar a procedência da substância e verificar se há indícios de distribuição para além de São Paulo. Caso a rede de fornecimento seja nacional, autoridades alertam que o risco à saúde pública pode se estender a todo o país.
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