A Comissão de Defesa da Democracia e a Comissão de Comunicação nunca se reuniram neste ano, mas têm à disposição até R$ 162 mil por mês para pagamento de assessores. Na prática, isso significa que cada uma dessas comissões está gastando cerca de R$ 100 mil mensais sem realizar nenhum trabalho efetivo.
Na de Defesa da Democracia, por exemplo, o valor está sendo dividido entre 12 comissionados, sendo metade no gabinete da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e a outra metade no bloco do PSD. Já na de Comunicação, comandada pelo senador Eduardo Gomes (PL-TO), há 11 funcionários, sendo 10 no gabinete dele e 1 na vice-presidência do Senado — cargo que também é ocupado pelo próprio Gomes.
Os salários pagos variam entre R$ 3 mil e R$ 15 mil, além de vale-refeição de R$ 1.784 para cada contratado.
Enquanto isso, o cidadão brasileiro continua vendo escândalos de desperdício e falta de responsabilidade com o dinheiro público. É a velha prática de manter estruturas apenas no papel, mas que servem, na verdade, para inflar gabinetes e garantir mais cargos comissionados.
No mínimo, um desrespeito com quem paga a conta: o povo.
📌 Fonte: Folha de São Paulo
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