Na tarde desta terça-feira (14), a comissão encerra a fase de depoimentos, ouvindo as últimas testemunhas de defesa e a própria vereadora, acusada de quebra de decoro parlamentar. Também será ouvido um servidor da Funcarte, responsável pela execução da emenda parlamentar de R$ 18 mil que custeou o evento.
De acordo com registros oficiais, os valores foram pagos à cantora Khrystal e banda (R$ 15 mil), à banda Skarimbó (R$ 2,5 mil) e ao DJ Augusto (R$ 500).
O produtor cultural Geraldo Gondim, organizador do evento intitulado “Rolê Vermelho: Bolsonaro na Cadeia”, admitiu que o ato, apresentado como cultural, tinha viés político ligado ao PT, embora tenha afirmado que a vereadora não participou diretamente da organização, apenas divulgou o evento em suas redes sociais.
Com o fim dos depoimentos, a defesa terá cinco dias para apresentar as alegações finais. Depois disso, o relator, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), emitirá parecer e a comissão decidirá se recomenda ou não a cassação do mandato. O processo seguirá então para julgamento em plenário.
💬 Comentário do Blog de Currais Novos
E o tal “Rolê Vermelho”, aquela festa que comemorava “Bolsonaro na Cadeia”, segue dando o que falar. Ainda se apura se recursos públicos foram usados para financiar um ato político-partidário na capital potiguar.
Não se trata de ser contra manifestações políticas — elas fazem parte da democracia. O problema é usar dinheiro do povo para custear evento de qualquer sigla partidária. Seja de direita, esquerda ou centro, recurso público deve ser usado em benefício da população, e não para alimentar disputas ideológicas.

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