14 outubro 2025

Gleisi defende decreto que amplia poderes de Janja, e oposição tenta barrar decisão

Brasília – A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do decreto do governo que amplia os poderes da primeira-dama Janja da Silva, colocando à sua disposição parte da estrutura do Gabinete Pessoal da Presidência da República.

Segundo Gleisi, a medida “não é privilégio” e apenas reconhece o papel de representação que Janja já exerce ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Primeiro, não é privilégio. E segundo, não é aumento de direitos. O decreto apenas reproduz o parecer da Advocacia-Geral da União, que reconhece que a primeira-dama, por ser companheira do presidente, tem um papel político de representação e precisa de condições para exercer esse papel”, afirmou em entrevista ao SBT News.

A ministra também negou que o decreto gere novos custos aos cofres públicos.

“Ela não está contratando ninguém, não está gerando gasto. Tudo já está dentro da estrutura existente”, completou.

Gleisi ainda lembrou que outras primeiras-damas também cumpriram funções semelhantes, citando Michelle Bolsonaro como exemplo.

O decreto coloca à disposição de Janja serviços como organização de agenda e cerimonial, resposta de correspondências, formulação de pronunciamentos, formação de acervo pessoal e preservação dos palácios e residências oficiais.

Por outro lado, a oposição se mobiliza para sustar o decreto, alegando que ele amplia o alcance político da primeira-dama sem base legal e reforça o aparelhamento da máquina pública.

Enquanto o governo defende a medida como “mero reconhecimento de uma prática institucional”, o embate político promete render novos capítulos nos próximos dias.


💭 Opinião do Blog de Currais Novos

Quando a gente pensa que já viu de tudo na política, sempre aparece mais uma novidade para surpreender o povo. Tudo é dito de forma bonita, com discursos cheios de justificativas, mas no fim o cidadão quer saber mesmo é se isso vai trazer resultado real.
O trabalhador está cansado de promessas e decretos que parecem resolver problemas de gabinete, enquanto o que o Brasil precisa é emprego, renda e uma economia que funcione de verdade.

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