06 outubro 2025

Senador Rogério Marinho alerta para colapso fiscal do governo federal

 

Rogério Marinho acusa o governo federal de maquiar crise econômica, manipular dados e fazer propaganda enganosa. Foto: agência senado.

No centésimo terceiro Observatório da Oposição, o líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) chama a atenção dos brasileiros sobre as falsas narrativas que o atual governo vem tentando implementar para justificar o fracasso das políticas econômicas que foram implementadas. “Esse descuido com a nossa política fiscal está fazendo com que tenhamos uma bomba de efeito retardado que, em algum momento, vai explodir nos peitos da sociedade brasileira, principalmente nos mais fragilizados”, disse o senador as explicar o relatório divulgado na noite de terça-feira (30).

O Relatório Semanal do Observatório da Oposição é uma publicação periódica com análises das principais movimentações dos órgãos públicos federais na última semana. Nesta semana o relatório inicia com a análise fiscal do governo federal. “Ministro Haddad tenta emplacar narrativa de que problemas fiscais seriam “herança” e que governo não aumenta impostos. Contudo, o Ministro ignora que decisões da atual gestão reeditam práticas que ele critica e aprofundam o problema fiscal do país. Haddad, que diz estar solucionando o problema fiscal e trazendo realismo para o orçamento, assumiu com dívida de 71% do PIB e entregará o país com dívida de 82,4% do PIB. Claramente, é a gestão fiscal petista que está deteriorando as contas públicas.”, pontua o relatório.

Nesta semana o senador faz nova denúncia. “O governo teima em gastar mais do que arrecada, aumenta a dívida pública que cresce sem nenhum controle”, disse.

Trabalho escravo
“Queremos também mostrar que há uma politização da fiscalização do Ministério do Trabalho, notadamente em um dos campeões nacionais eleitos pelo governo do PT, que é a JBS. Ele deveria estar na lista de trabalho análogo à escravidão, mas o ministro Luiz Marinho quebra uma tradição de mais de 20 anos daquele ministério e avoca para ele a condição de não implementar essa medida, que deve ser coercitiva e pedagógica contra empresas que praticam ações na contramão da legislação trabalhista.”.

A decisão do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de avocar para si o processo administrativo que poderia incluir a JBS Aves na “Lista Suja” do trabalho escravo desencadeou uma crise institucional sem precedentes. A medida teve respaldo da Advocacia-Geral da União (AGU), que fundamentou a intervenção no artigo 648 da CLT, resgatando um dispositivo da década de 1940 raramente utilizado.

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