Abraão Lincoln, presidente da CBPA, investigado pela PF na fraude ao INSS, silenciou na CPMI | Foto: AGÊNCIA BRASIL
Abraão Lincoln é suspeito de chefiar um esquema milionário de descontos associativos ilegais aplicados até em beneficiários falecidos.
A entidade também é suspeita de solicitar cerca de 40 mil vezes a inclusão de descontos em benefícios de pessoas mortas. O Acordo de Cooperação Técnica, firmado com o INSS em 2022, determinava que a CBPA deveria comunicar o óbito de filiados à Previdência Social e restituir valores recebidos indevidamente.
Questionado sobre esses dados pelo relator, o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), o sindicalista decidiu permanecer em silêncio.
O relator insistiu: “Em 2023, o senhor era presidente da CBPA?” “Sim, senhor”, admitiu o depoente. Diante da confirmação, o relator apresentou dados da Controladoria-Geral da União (CGU) e do próprio INSS, mostrando que, em maio de 2023, a entidade fez quatro tentativas de inclusão de descontos, das quais apenas uma foi aceita. Mas, no mês seguinte, o número saltou para 64 mil cadastros.
Antes do início da oitiva, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu um habeas corpus que permitiu que o sindicalista permanecesse em silêncio durante questionamentos. Ferreira da Cruz depõe em condição de investigado e foi orientado pela defesa a não assinar o termo de compromisso em responder a verdade.
Leia mais essa noticia no Portal da Tribuna do Norte, VEJA AQUI.

Nenhum comentário:
Postar um comentário