Foto: Reprodução/Diário do RN
A possibilidade de Walter Alves (MDB) recuar da sucessão estadual a partir de 2026 começou a redesenhar o debate interno do grupo governista. Hoje vice-governador, ele é o primeiro na linha de sucessão e assumiria o comando do Estado caso Fátima Bezerra (PT) renunciasse em abril para disputar o Senado. Mas, diante das preocupações financeiras que ele próprio levantou sobre a situação do RN, aliados passaram a admitir que a permanência de Fátima no governo pode virar o “plano A”.
Nos bastidores petistas, a avaliação é de que uma desistência de Walter enfraqueceria a candidatura de Fátima ao Senado e desgastaria ainda mais o governo. Nesse cenário, a sigla trabalharia para que Natália Bonavides assumisse a missão de disputar a vaga no Senado, enquanto Fátima terminaria o mandato e, em caso de reeleição de Lula, poderia ocupar um cargo em ministério posteriormente. Além disso, manter a governadora no cargo evitaria a abertura de espaço para uma eventual eleição suplementar que favorecesse a oposição.


Nenhum comentário:
Postar um comentário