![]() |
| O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, em cerimônia no Palácio do Planalto - |
O clima piorou porque Lula não telefonou antes para avisar Alcolumbre, que soube da decisão pela imprensa. Irritado, o presidente do Senado anunciou que levará ao plenário um projeto bilionário sobre aposentadoria especial de agentes de saúde e combate às endemias, medida vista como uma pressão sobre o governo.
Além disso, Alcolumbre já sinalizou que não pretende apoiar a aprovação de Messias no Senado, etapa obrigatória para que o indicado seja confirmado no STF.
Curiosamente, Jorge Messias recebeu apoio público do ministro André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro, que prometeu ajudá-lo a dialogar com senadores.
O desgaste também respinga no líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), amigo pessoal de Lula e principal defensor de Messias. Wagner teria exposto à imprensa a preferência de Alcolumbre por Pacheco, o que aumentou o desconforto político. Segundo aliados, o presidente do Senado chegou até a ignorar telefonemas do líder governista.
Apesar de a escolha de Messias já ser conhecida nos bastidores há semanas, a confirmação colocou o relacionamento entre o Palácio do Planalto e o Senado no seu momento mais tenso do atual mandato.
Resumo da matéria da Folha de São Paulo

Nenhum comentário:
Postar um comentário