Ao abrir seu depoimento à CPI do INSS na tarde desta segunda-feira (3), o presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), o potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, disse que a entidade “é fruto de uma dissidência e que ela já nasceu majoritária na pesca artesanal brasileira, quando 12 federações com mais de 50 anos de existência, algumas com até mais de cem anos, resolveram criar uma nova confederação que atendesse a representatividade da pesca artesanal brasileira. Hoje nós somos 21 federações em todo o território nacional”.
“Quando ouvimos algumas pessoas mal-informadas ou equivocadas avisarem, falarem que a CBPA tinha uma estrutura pequena em Brasília. A nossa estrutura é compatível para a recepção das 21 federações, mas a nossa estrutura é grande e espalhada no país, porque ela está nas nossas representações de segundo, de terceiro e de primeiro graus”, disse Abraão Cruz, por supustom desvio de R$ 221,8 milhões de aposentados e pensionistas da previdência social.
Lincoln afirmou que ja esteve no Senado Federal tratando de assuntos de defesa dos trabalhadores da pesca. “Então, nós existimos, o que nos deixa assim perplexos é entender, deixar transparecer para as pessoas que a gente não existe. Não somos uma entidade fantasma”, protestou.
Então, defende-se Lincoln, “esse problema de dizer que encontraram três salas como são, não necessitamos mais do que isso, porque estamos espalhados pelo território nacional, um grande número de pescadores estão espalhados pelo vasto litoral brasileiro, pelo interior do Brasil, que tem 12% da água doce deste planeta”.
Já o relator Alfredo Gaspar (União/AL) avisou ao depoente que “ninguém está discutindo se a entidade existe ou não. O que estamos discutindo é onde foram aplicados os mais de R$ 221 milhões retirados de aposentados e pensionistas”.

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