No documento, o advogado-geral da União, Jorge Messias, argumenta que a possibilidade de o Senado abrir processos de impeachment integra a “relação de equilíbrio” prevista pela Constituição entre os poderes da República.
“As alegações devem ser acolhidas em parte, como imposição do sistema de garantias institucionais estabelecido na Constituição Federal em favor da independência do Poder Judiciário — arquitetura que não busca esconder privilégios, mas assegurar a proteção adequada de direitos fundamentais e a plena realização do princípio democrático”, afirmou a AGU.
A decisão contestada foi proferida por Gilmar Mendes em resposta a uma ação apresentada pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
Após o despacho, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, criticou o posicionamento do ministro e acusou o STF de tentar “usurpar” competências que são próprias da Casa.

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