Na madrugada desta terça-feira (16), falhas nos elevadores impediram a transferência de 29 pacientes, inclusive para o Centro Cirúrgico, agravando o risco à vida dos internados. A situação, segundo os trabalhadores, não é pontual: os problemas com os elevadores se arrastam há meses e se tornaram quase diários.
O quadro se agravou ainda mais com a greve dos maqueiros, que inviabilizou até mesmo o transporte improvisado de pacientes pelas escadas — prática adotada quando os elevadores não funcionavam. Atualmente, apenas um elevador opera de forma precária, enquanto outro permanece totalmente inoperante, obrigando profissionais a enfrentarem escadas durante longos plantões.
Além disso, há denúncias de descarte inadequado de resíduos e de alimentação fora dos padrões, especialmente para pacientes que necessitam de dietas especiais. Relatos apontam, inclusive, a presença de carne estragada e larvas nas refeições, fato que teria ocorrido no último domingo (14).
O cenário expõe mais uma vez o colapso da saúde estadual e levanta questionamentos sobre as prioridades do governo do Rio Grande do Norte, enquanto pacientes e profissionais convivem diariamente com o abandono e a precarização do sistema público de saúde.

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