Depois de desafiar o regime de Nicolás Maduro e deixar a clandestinidade, María Corina afirmou a jornalistas em Oslo que não revelará quando ou como pretende voltar, mas garantiu que fará “todo o possível” para isso acontecer. Segundo ela, o momento certo vai chegar — e com ele, o fim da tirania.
“Estou muito esperançosa de que a Venezuela será livre em breve. Vamos transformar o país em um lugar de esperança e democracia”, declarou, ao lado do primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store.
Ao ser questionada sobre uma possível intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela, ela evitou entrar no assunto, mas deixou claro que o país já sofre com invasões de grupos terroristas. Segundo María Corina, o que mantém o regime de Maduro de pé é um sistema de repressão financiado pelo tráfico de drogas, petróleo no mercado negro, armas e pessoas.
Ela defendeu que a comunidade internacional corte essas fontes de financiamento: “Quando isso acontecer, a repressão enfraquece — e aí acabou. O regime só se sustenta pela violência e pelo terror”.
A opositora mantém proximidade com setores ligados ao presidente americano Donald Trump, que acusam Maduro de ter relações com organizações criminosas que ameaçam a segurança dos EUA, embora parte da inteligência americana questione essa avaliação. Em outubro, ao ser anunciada como vencedora do Nobel, ela dedicou parte do prêmio ao ex-presidente americano.
María Corina segue fora da Venezuela, mas promete: “Voltarei, e muito em breve”.

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