Foto: ALRN
O deputado federal Fernando Mineiro (PT) defendeu que o secretário de Fazenda, Cadu Xavier, seja escolhido pela Assembleia Legislativa para um eventual “mandato tampão” caso governadora Fátima Bezerra e o vice Walter Alves renunciem em 2026. A discussão voltou ao radar diante da possibilidade de Walter não assumir o governo por causa da crise fiscal – hipótese que o próprio Mineiro diz ainda ser apenas especulação.
Pelas regras definidas pelo STF, uma renúncia simultânea de governadora e vice obrigaria o RN a realizar nova eleição, provavelmente indireta, com voto dos 24 deputados estaduais. Mineiro afirma que defenderia o nome de Cadu diante desse cenário, argumentando que a escolha reforçaria a mensagem de que o Estado não vive risco de insolvência, como acusa a oposição.
O petista também reagiu às críticas sobre a situação fiscal do RN e disse ser “incomparável” ao caos herdado em 2019, citando salários em dia, retomada de investimentos e melhoria de indicadores sociais. Para ele, o déficit projetado para 2026 está dentro da realidade nacional e não configura colapso.
Ao projetar 2026, Mineiro afirmou que a disputa estadual será influenciada pelo embate nacional entre Lula e Bolsonaro. Ele coloca Allyson Bezerra e Rogério Marinho no “campo conservador” e aponta Cadu Xavier como representante do projeto progressista que, segundo ele, segue competitivo no Estado.
Com informações do Agora RN
Comentário do Blog de Currais Novos
É importante que os deputados estaduais observem o que diz a Constituição Estadual do Rio Grande do Norte sobre as orientações e critérios para o preenchimento do cargo de governador.
Também é preocupante ver o Estado do Rio Grande do Norte em uma situação como essa, em que quem deveria assumir o cargo — o vice-governador — não assume publicamente essa posição.
Todas essas questões precisam e devem ser avaliadas pela população do Rio Grande do Norte, especialmente diante da delicada situação financeira que o nosso estado enfrenta.
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