13 dezembro 2025

Retirada de sanções contra Moraes não encerra pressões dos EUA ao Brasil, afirma advogado ligado a Trump

De acordo com matéria publicada na Gazeta do Povo "Fim da Magnitsky contra Moraes não encerra cobranças dos EUA ao Brasil, diz advogado de Trump" 


A exclusão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da lista de sanções da Lei Magnitsky não significa o fim das cobranças feitas pelos Estados Unidos ao Brasil. A avaliação é do advogado Martin De Luca, que representa a Trump Media e a plataforma Rumble, e foi repercutida pela imprensa nesta sexta-feira (12).

Segundo De Luca, as sanções aplicadas pelo governo norte-americano não tinham caráter permanente, mas funcionam como instrumento de pressão política e institucional. “As sanções não são um fim em si mesmas. Elas servem para provocar mudanças”, afirmou o advogado ao comentar a decisão do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos de retirar o nome de Moraes da lista de sancionados.

De acordo com ele, o recuo ocorreu após sinais enviados por autoridades brasileiras, que passaram a buscar diálogo com interlocutores em Washington e demonstraram disposição para rever práticas classificadas como censura e lawfare. Esses movimentos, segundo o advogado, teriam influenciado a decisão do governo do presidente Donald Trump.

Como exemplo, De Luca citou a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei da dosimetria, que reduz penalidades aplicadas pelo STF a condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Para o advogado, a medida representou “um passo visível”, mas ainda insuficiente para encerrar definitivamente as cobranças da Casa Branca.

“O que acontecerá daqui para frente dependerá de saber se essa mudança de rumo será efetiva”, afirmou. Segundo ele, a continuidade da redução das pressões dos Estados Unidos dependerá da postura adotada pelas autoridades brasileiras nos próximos meses. “Nosso foco continua sendo a reversão das medidas de censura que geraram ampla preocupação nos Estados Unidos”, declarou, acrescentando que há expectativa de que os compromissos assumidos pelo Brasil sejam cumpridos.

Fonte: Gazeta do Povo

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