Foto: Eduardo Maia
O vice-governador Walter Alves (MDB) reforçou que o partido segue aliado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cenário nacional, especialmente no Nordeste. Porém, em entrevista ao Diário do RN, o presidente estadual do MDB evitou projetar qual será o posicionamento da sigla nas eleições de 2026 no Rio Grande do Norte, deixando aberta a possibilidade de diálogo com diferentes campos políticos.
Walter afirmou que o MDB potiguar ainda está em processo de escuta interna e reiterou que nenhuma definição será tomada sem consulta às bases. Com mais de 40 prefeitos filiados, o partido tem buscado alinhamento entre lideranças, como a governadora Fátima Bezerra (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB). “Hoje, o MDB está fechado com Lula, mas não há definição sobre a sucessão estadual”, afirmou o vice-governador.
Sobre o futuro político da sigla, Walter desconversou ao ser questionado sobre possíveis alianças com governo ou oposição em 2026, citando nomes como Cadu Xavier, Allyson Bezerra e Zenaide Maia. Para ele, qualquer definição dependerá do grupo: “Eu tenho que escutar os prefeitos. Não posso tomar atitude sozinho”, disse.
Mesmo defendendo o apoio a Lula no plano nacional — posição reforçada em agendas recentes com ministros e lideranças do MDB — Walter também indica espaço para novas articulações, inclusive ao assumir publicamente uma posição mais central no espectro político. As declarações reforçam o peso estratégico do MDB no RN e deixam o cenário aberto para futuras composições eleitorais.
Com informações da reportagem do Diário do RN
Comentário do Blog de Currais Novos:
É triste a situação do nosso querido Rio Grande do Norte. O Estado vive uma grave crise financeira e uma situação alarmante na área da saúde. Há filas, inclusive de gestantes, aguardando a realização do parto e o nascimento de seus filhos, por falta de anestesistas. Isso está acontecendo em Currais Novos, dentro do hospital, o que causa grande preocupação à população.
Na área financeira, a situação também é preocupante. Servidores públicos, aposentados e pensionistas do Rio Grande do Norte vivem na incerteza quanto ao pagamento dos salários de dezembro e do 13º salário, gerando insegurança e angústia para milhares de famílias potiguares.
Com a chegada do mês de abril, aumenta ainda mais a incerteza sobre quem assumirá o Governo do Estado, caso a atual governadora se descompatibilize do cargo para disputar as eleições. O vice-governador já declarou à imprensa que seria difícil assumir. Diante disso, surgem dúvidas: o comando do Estado passaria ao presidente da Assembleia Legislativa? Ou ao Tribunal de Justiça, que assumiria por trinta dias? Caso essa análise se confirme, haveria eleição indireta para governador, escolhida pelos deputados estaduais.
É difícil afirmar quem seria eleito, pois isso dependerá dos interesses políticos e da maioria dos deputados.
É importante destacar que, nas eleições de 2026, a população precisa observar atentamente essa situação e dar uma resposta nas urnas àqueles que assumiram compromissos com o povo do Rio Grande do Norte e deixaram o Estado em uma condição de ingovernabilidade financeira.
Acredito que precisamos da união de todas as forças para salvar o Rio Grande do Norte dessa grave crise financeira e administrativa.

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