18 dezembro 2012

Câmara participa da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea


Câmara participa da Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea

Para marcar a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (14 a 21 de dezembro) na Câmara, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), autor da Lei 11.930/2009, conhecida como Lei Pietro, profere palestra sobre o tema nesta terça-feira (18), às 16h, no auditório da TV Câmara.
Beto Albuquerque perdeu o filho Pietro, de 19 anos, em fevereiro de 2009, vítima de leucemia mielóide aguda. Durante a palestra, o parlamentar vai falar sobre os tipos de transplante e suas respectivas indicações. Entre outras ações, a Câmara também distribuiu material informativo junto aos servidores, com o objetvo de sensibilizá-los para o fato de que a doação de medula óssea pode ser bem mais simples e rápida que se imagina.

Lei Pietro
A Lei Pietro institui a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea com o objetivo de esclarecer o tema junto à população e incentivar o cadastro de doadores no Registro Nacional (Redome).
O Brasil registra cerca de 10 mil novos casos de leucemia por ano. Na maioria das vezes, o transplante é a única alternativa de cura para a enfermidade. A chance de se encontrar um doador compatível com o paciente é de 1 para cada 100 mil.
O número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, eram 12 mil inscritos. Campanhas de sensibilização promovidas pelo Ministério da Saúde com a participação intensa de hemocentros, laboratórios, ONGs e  instituições públicas e privadas ajudaram a elevar para três milhões o número de doadores.  

Como ser um doador
A estudante de jornalismo Nathalia Saffi, 23 anos, ilustra um caso bem sucedido de doação de medula óssea. Em 2010, a jovem cadastrou-se no Redome após fazer uma doação de sangue no Hemocentro de Brasília. Em outubro deste ano, foi informada pela equipe do Instituto Nacional do Câncer de que havia um provável paciente 100% compatível. Depois de alguns exames, Nathalia internou-se em um hospital para a doação, que foi feita por meio da punção da veia femural. Não foi necessária anestesia.

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