O deputado federal Rogério Marinho, presidente de
honra do PSDB no Rio Grande do Norte, criticou a defesa que os petistas
têm feito da legenda e das ações do governo Dilma Rousseff. Para o
tucano, com a atitude, "o PT demonstra sem vergonha toda a sua
solidariedade e fraternidade de quadrilha. Agora vem a público afirmar
que defende a Petrobras, certamente deles mesmos que são os seus maiores
predadores".
A posição de Rogério Marinho foi
externada em novo artigo assinado pelo deputado e divulgado nesta
quarta-feira (04). No texto, o líder do PSDB no RN ainda aborda a crise
energética brasileira, as mentiras ditas pela presidente na campanha
eleitoral de 2014 e e crescente insatisfação popular em todo o país.
Confira o artigo abaixo, na íntegra.
Pelo fim do Blecaute Geral
Rogério Marinho
Deputado federal
Vendida
para a população, principalmente a mais carente, como a mãe do PAC e a
grande gerente da economia, a Presidente da República provou que não
está e nunca esteve preparada para governar o Brasil. A nação de 200
milhões de habitantes encontra-se à deriva.
As
crises política, ética e econômica são de extrema gravidade. A economia
entrou em recessão e a inflação voltou. A corrupção espalhou-se como uma
metástase. As contas geradas com o total descontrole serão pagas por
meio de um aumento geral dos impostos e não por cortes na gigante
máquina governamental. A Presidente não tocará nos cerca de 30 mil
cargos comissionados e nos 39 ministérios, preferiu invadir o bolso do
trabalhador para pagar a farra e o descontrole de seu primeiro governo.
No
setor de energia, o governo do PT cometeu todos os pecados possíveis.
Deu no que deu: blecaute e racionamento seletivo. Dilma determinou
preços de forma totalitária, tentando superar a lei da oferta e procura;
não planejou adequadamente o setor; fez demagogia tarifária; não deu
transparência sobre as necessidades do sistema elétrico; não ouviu os
inúmeros técnicos responsáveis por diagnósticos que antecipavam a crise;
não fez as obras adequadas e no tempo certo, a exemplo das linhas de
transmissão para distribuir a energia produzida por Parques eólicos,
térmicas e hidrelétricas; e descasou o planejamento e gerou um enorme
prejuízo que já está sendo bancado pelos consumidores. Ainda, submeteu o
setor à irracionalidade verde ao construir hidrelétricas a fio d'água,
que irão gerar no máximo 35% da energia potencial em função dos regimes
intermitentes de chuva; e também desmantelou o setor sucroalcooleiro,
cerca de 80 usinas de cana-de-açúcar foram fechadas nos últimos anos.
A
conclusão é inevitável: o governo Dilma foi um completo fracasso na
condução da política do sistema elétrico. O resultado de tanta
incompetência já começa a se fazer sentir no bolso do setor produtivo e
dos consumidores com aumentos sucessivos no preço da energia, gerando
mais inflação e recessão.
Na Petrobras, a má
gestão e a corrupção são notórias na administração do PT. A estatal foi
escolhida como o palco do maior escândalo de corrupção da história
mundial. O dinheiro público sangrou sem dó na montagem de um esquema de
sustentação de poder. Novamente o resultado é estarrecedor: o valor da
empresa foi diminuído em seis vezes e a dívida da Petrobras atingiu a
incrível marca de 300 bilhões. Empresas de auditoria contratadas pela
própria Petrobrás estimam, preliminarmente, perdas no valor de 88
bilhões, só com desvios de recursos e superfaturamento.
O
petróleo não sai dos noticiários e mostra que a corrupção é o próprio
método de agir destes que nos governam. Como aconteceu no Mensalão, o PT
expõe sem pudor sua solidariedade e admiração pelos que roubaram do
povo para a manutenção do poder do partido. Um poder que foi conquistado
pela mentira e pelo engodo. O partido demonstra sem vergonha toda a sua
solidariedade e fraternidade de quadrilha. Agora vem a público afirmar
que defende a Petrobras, certamente deles mesmos que são os seus maiores
predadores. O Brasil de hoje está submetido a um absoluto blecaute
moral. A euforia do pré-sal saiu de cena para dar vez à depressão do
Petrolão.
Na recente campanha para a
presidência, a então candidata Dilma e seu marqueteiro mentiram sem
pudor para os eleitores brasileiros. Simplesmente, esconderam a
realidade da crise econômica, da crise contábil e da crise energética.
Pintaram uma realidade inexistente. Mentiram e repetiram a mentira até a
exaustão. A campanha do PT acusou seus adversários de tudo que o
partido e sua candidata praticam e praticaram no exercício do poder
nacional. Foi o suficiente para ganhar, por pouco, as eleições.
Entretanto,
a realidade foi implacável em desmentir a fantasia construída de forma
sórdida. A indignação do povo a toda essa tramoia armada contra o país
já se mostra nos índices de rejeição à gestão da Presidente. A tendência
é aumentar o desgosto nacional. A população exigirá providências nas
ruas e clamará por Brasil sem impunidade, com desenvolvimento saudável,
próspero e livre do caminho totalitário que o PT impôs à nação. Nas
ruas, clamará pelo fim da corrupção, pela democracia e pela esperança
por dias melhores.
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